A aracnofobia é um problema que limita a liberdade de algumas pessoas. Os aracnofóbicos não podem viajar para o campo com medo de se deparar com uma aranha. Não podem morar só num apartamento, pois se aparecer uma pequena aranha, tem que ligar para um familiar para que venha a retirar o inseto. Ao dormir tem que fazer uma checagem rigorosa atrás dos moveis para garantir que não há aranhas no quarto. Algumas enfermidades psico-somáticas podem aparecer, decorrentes do stress experimenta do durante anos. Muitas vezes a não compreensão do problema por familiares e amigos, levam os aracnofóbicos a serem surpreendidos por brincadeiras com aranhas de plástico ou mesmo de verdade.
Até o momento todas as terapias anteriores envolviam a exposição a uma aranha (real, virtual ou imaginaria), mas pesquisas mostram que um 70% dos aracnofóbicos nunca fariam uma terapia envolvendo algum tipo de aranha.
No SLAT as pessoas com aracnofobia evoluem positivamente sem necessidade de visualizar nenhuma aranha. O aracnofóbico, com a orientação do um profissional (psicólogo ou psiquiatra) instalará o programa para a visualização de imagens em seu próprio computador. Em seguida o paciente assistirá a uma apresentação preliminar de imagens, e a partir dela será realizada uma apresentação final individualizada em função do grau de stress que o paciente manifesta diante de cada imagem. Cada apresentação e preparada especificamente para cada paciente, não devendo ser compartilhada por outros aracnofóbicos. Finalmente, o paciente assistirá duas vezes por dia a apresentação individualizada.
Os pacientes experimentam a melhora quando percebem que já não reagem do mesmo modo frente ao aracnídeo. Sudorese, inquietação, pulso acelerado somem depois de um mês e meio da correta realização do tratamento. Dos 29 aracnofóbicos voluntários com que foi realizada a pesquisa na USP, 27 ficaram tranqüilos a menos de 2 metros de uma caranguejeira de 8 cm dentro de uma caixa transparente, 20 pegaram na caixa e 17 abriram a caixa com pouca ou nenhuma ansiedade.
O tratamento foi recentemente divulgado no programa Globo Reporter.
No programa, o método para tratar fobias do professor Javier Ropero Peláez foi aplicado pela psicóloga Laura C. Granado para tratar pacientes com aracnofobia. Cuidado! Nesta materia do Globo Reporter aparecem varias aranhas.
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